domingo, 2 de setembro de 2012

2012 - o ano da extinção do romance

"Mais vale uma putaria verdadeira do que um romance de mentira".

Foi essa a frase que li logo pela manhã em uma rede social. Isso demonstra que vivemos em uma época em que o sexo sem compromisso não só passou a ser a primeira opção, como também assumir socialmente tal "estilo de vida" já não provoca críticas negativas. Sim, o termo "putaria" ganhou a simpatia dos jovens (ou não tão jovens assim), passando a ter uma conotação mais leve do que há 10 anos atrás. Antes, dizer que fulano vive na putaria significava que o sujeito era um promíscuo, hoje é apenas alguém que prefere o sexo sem compromisso aos relacionamentos amorosos.

Pois bem, o romance é raro nos dias de hoje. Quantas pessoas conhecemos que estejam declarada e explicitamente apaixonadas? Quantas vezes vemos nossos amigos apaixonados? Quantas vezes nos últimos 5 anos nós nos apaixonamos? Obviamente que a paixão é algo que não se planeja, que se fabrica, que se tem como meta. Ela acontece ou não, com a pessoa certa ou não. Entretanto, tenho a tese de que com o passar dos anos está cada vez mais difícil para a paixão acontecer. Ninguém se apaixona mais. Quando encontramos algum apaixonado temos vontade de fotografar e guardar, como fazemos com fenômenos raros, tipo um arco íris. 

Não sei porque, mas o romance está realmente extinto. Estamos perdendo nossa capacidade de nos apaixonarmos e de viver nossos romances. Em um mundo tão conectado e com tanta facilidade para encontrar pessoas, estamos perdendo o romance. Como se ele fosse um vírus a ser extinto, uma doença quase erradicada, está cada vez mais difícil encontrar alguém que não esteja vacinado contra ele. 

Nossa geração já não é acometida pelo romance, tornou-se raro. Já nos acostumamos a dizer que "isso é coisa de filme", porque na vida real não vemos o romance acontecer. 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Um ano

Um ano desde que postei pela última vez. Posso tirar algumas conclusões disso: não alcancei nada que eu queria em um ano e não termino nada que eu começo. Será que dessa vez vai?

domingo, 17 de julho de 2011

Traçando metas

Amanhã iniciarei meu treino de corridas matinais. Precisarei acordar às 04h da manhã. Tenho que ser forte e não ceder à preguiça. Para emagrecer é preciso pagar o preço.


A difícil arte de recomeçar

Quando começamos uma jornada precisamos de um estímulo, uma motivação. No início a vitória parece tão distante e o caminho tão longo. Quando chegamos na metade da jornada já nos sentimos vitoriosos, já colhemos ótimos resultados. Como continuar a jornada sem perder o foco? Quando comecei meu emagrecimento, há exatos 12 meses atrás, eu queria perder 48kg. Em 6 meses eliminei 31kg e me senti ótima. Infelizmente perdi o foco e preciso recomeçar. É preciso voltar a trilhar o caminho de antes, recuperar a motivação. O que te motiva a continuar?

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Aceitação

Pra gente se amar precisamos também ter autoestima. Sem ela é impossível ser feliz. E a felicidade não é uma fórmula matemática, um padrão, uma regra. Cada um é feliz à sua maneira. Uma pessoa pode ser extremamente feliz tendo os dentes tortos, enquanto outra é muito infeliz tendo o mesmo problema.

A questão não é o problema em si, mas como isso nos afeta. Um pequeno defeitinho pode ser um grande motivo para deixar uma pessoa infeliz consigo mesma, com sua aparência. É bem verdade que devemos nos amar, nos respeitar, entender que cada um tem suas próprias características e algumas coisas são impossíveis de serem alteradas. Mas se algo nos incomoda temos o direito de fazer algo por nós mesmos para nos sentirmos melhores. Se você se acha muito baixinha, não pode fazer nada para crescer mais, mas pode usar salto alto e ficar mais alta e se sentir sexy.

Às vezes o problema pode incomodar tanto que fica difícil se aceitar, ser feliz de verdade. Por mais que se tente gostar, não se consegue. Nesse caso, a mudança daquilo que nos deixa infeliz é necessária para que a nossa autoestima aumente e aí sim possamos no amar. Aceitação não é apenas aprender a conviver com o que não nos agrada, é também reconhecer que precisamos mudar para alcançar nosso amor próprio.

Precisamos nos aceitar como somos, nossas limitações e defeitos, mas sempre podemos melhorar e sermos mais felizes.

Quando se sentir triste e lhe faltar amor próprio, recorra à Diva Mor do amor próprio:


quarta-feira, 29 de junho de 2011

A mulher na década de 2010

Nós mulheres conquistamos o respeito profissional que queríamos e o controle sobre o nosso corpo. A indústria da moda e dos cosméticos gira ao nosso redor.

Mas e os homens? Conquistamos tanto, fomos tão longe, brigamos por nossos direitos, mas será que isso afastou o sexo oposto? Levamos tão a sério a igualdade que nos tornamos mais parecidas com os homens do que gostaríamos?

Nos tornamos mulheres de fibra, que trabalha, estuda e tem seu próprio automóvel, não gosta de receber flores e não quer que o homem ligue no dia seguinte. Nos tornamos tão parecidas com os homens que já não nos entendemos muito bem.

Ele já não encontra mais refletido no rosto das moças os mesmos valores que foram adotados por sua mãe e os quais ele preza.

Será que aos nos libertarmos perdemos os homens?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Analogia

As relações humanas e suas peculiaridades refletem em todas as esferas da sociedade. Por analogia podemos chegar a conclusões sobre questões confusas para nós.

Fiz muitos processos seletivos para vaga de estágio durante a faculdade e em cada um deles fui adquirindo mais experiência. Pessoa ansiosa que sou, sempre ficava pensando e pensando muito sobre cada pergunta e resposta realizadas na entrevista individual. Depois de muitos processos, conseguia sacar de cara se eu seria escolhida ou não.

Alguns processos foram muito dolorosos, partiram meu coração. O mecanismo que descobri para superar essas decepções foi tentar entender melhor como todo o processo funciona. Quando participamos de um processo seletivo, dependemos do crivo de alguém, ou seja o gestor da vaga. É ele quem decide se devemos ser escolhidos e estabelece os critérios de avaliação. E, ao final, uma coisa é certa: o gestor escolhe mais por empatia do que por currículo. Entre duas pessoas com currículos similares, o gestor escolherá aquela por quem teve mais empatia. Isso não se explica, não se força, é algo íntimo e ninguém pode manipular.

Fui percebendo que por mais que eu atendesse aos requisitos da vaga e ter um ótimo currículo, eu precisava despertar algo mais no recrutador, algo íntimo, que me diferenciasse dos outros candidatos. É também uma questão de perfil psicológico. O gestor procura um profissional que esteja na mesma frequencia psicológica que ele e que atenda àquela vaga. Ao perceber isso, parei de tentar demais, fazer demais ou me preocupar exageradamente com roupas, maquiagem e cabelo para as entrevistas. Cheguei a conclusão que eu deveria apenas ser eu mesma, com minhas roupas que usaria em qualquer dia de trabalho normal, formal sem exageros.Porque o mais importante eu não poderia controlar: a empatia do entrevistador.

Pois bem, assim é na vida amorosa: muitas vezes nos esforçamos muito, queremos muito e lutamos por uma relação, mas se a outra parte não sente empatia por nós, nossos esforços são em vão. Nos processos seletivos amorosos nós mostramos o nosso melhor, ocultamos nossos defeitos e ressaltamos nossas qualidades. E por mais que mostremos nossa melhor face, o fator determinante é invisível aos olhos. Não podemos colocar borboletas no estômago de ninguém. Isso acontece ou não. É uma questão de perfil. Assim como no mundo corporativo, talvez nosso perfil não se encaixe para aquela vaga ou não estávamos num bom momento para tentar aquela ocupação.

Portanto, não tente demais. Não devemos nos encaixar nas expectativas alheias, mas buscar a vaga que é perfeita para o nosso perfil.